Sinopse: Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é um sedutor incorrigível. Como representante comercial farmacêutico, ele conhece Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma jovem de 26 anos que sofre de mal de Parkinson.

Sinopse: Raquel (Deborah Secco), jovem da classe média paulistana, toma uma decisão surpreendente: virar garota de programa, com o codinome de Bruna Surfistinha.

Sinopse: Martin Harris (Liam Neeson) acaba de sair de um coma de quatro dias. Ao acordar, descobre que sua esposa (January Jones) não o reconhece e, para piorar, existe um outro homem (Aidan Quinn) usando sua identidade.

Sinopse: Em 2008, uma crise econômica global fez com que milhões de pessoas perdessem seus empregos. Através de uma extensa pesquisa é desvendado o relacionamento corrosivo que envolveu políticos, juízes e acadêmicos.

AMOR E OUTRAS DROGAS BRUNA SURFISTINHA DESCONHECIDO TRABALHO INTERNO

MINHAS MÃES E MEU PAI (THE KIDS ARE ALL RIGHT)

Em Minhas mães e meu pai (2010), o casal lésbico Nic (Annet Benning) e Jules (Julianne Moore) são as mães da garota Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson) onde cada filho foi concebido por uma mãe através de inseminação artificial. Laser pede a Joni, que acaba de fazer 18 anos, que entre em contato com o banco de esperma onde as mães fizeram a inseminação com intuito de conhecer o "doador" , para desespero das mães. A partir disso, o solteirão Paul (Mark Rufallo) é introduzido nesta família nada convencional que agora terá algumas perguntas a fazer, e principalmente responder.



A médica Nic, apesar de amorosa, controla a vida da sensível Jules e de seus filhos. Ela leva com  resistência a aproximação de Paul, um dono de restaurante de comida natural despreocupado e sem regras. Paul, aos poucos faz com que todos lancem um novo olhar sobre os conflitos enfrentados pela família. 

Quero começar destacando a música de abertura Cousins da banda Vampire Weekend, a melodia é quente e divertida e de cara já dá uma balançada em quem estava esperando mais um draminha lésbico cheio de choro. Aliás, o que mais vai te balançar é a naturalidade com que é colocada o carinho e a sexualidade das companheiras. Os beijos não são nada chocantes e ao contrário são cheios de verdade, livres de pudor, a intimidade das personagens não é forçada ou reprimida como aquelas cenas que terminam quando a intimidade começa, deixando tudo apenas subentendido. A cena de sexo oral com as duas parece interminável.

Enquanto o filme avançava e percebi as diferenças na maneira de encarar a vida entre Nic, Jules e Paul, temi que fosse apenas uma questão de que as "crianças" iriam querer um pai e depois de trancos e barrancos as mães veriam como Paul é maravilhoso e tudo acabaria bem, pois ao mesmo tempo que ele parece ser o oposto delas também as complementa. Mas foi mais fundo que isso.  Joni e Laser não querem um pai, querem apenas a peça que falta no seu próprio quebra-cabeças, querem conhecer a sí mesmos a partir de Paul e ,de quebra, ganham um companheiro.

Se por um lado os filhos querem menos um pai e mais um amigo, por outro pai parece bem interessado em tornar-se um homem de família. A experiência com Joni e Laser faz desabrochar um senso de pertença que aos poucos modifica-o, ser pai começa a ser algo interessante. Mas a família já tem uma pai personificado na figura de Nic que grita "Você quer roubar minha família de mim" e mais "Preciso tanto de conselhos de como criar meus filhos como de um pa* na minha bund*". Seríssimo.

O filme obra o milagre de ser lésbico, ter cenas de sexo homo e hetero e ainda assim ser leve e sensível, os mais tímidozinhos não vão querer cobrir os olhos como na cena da barraca em  O segredo de Brokeback Moutain (2005). Só uma coisa gente, Mia Wasikowska tinha que fazer as mesmas carinhas e trejeitos que fazia em Alice no país das maravilhas (2010)? Coisinha meio difícil de encarar. No mais, o filme traz a sempre bem-vinda Julianne Moore, e Annet Benning atua com maestria. O filme já faturou dois Globos de Ouro em cinco categorias no Oscar 2011.





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