Sinopse: Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é um sedutor incorrigível. Como representante comercial farmacêutico, ele conhece Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma jovem de 26 anos que sofre de mal de Parkinson.

Sinopse: Raquel (Deborah Secco), jovem da classe média paulistana, toma uma decisão surpreendente: virar garota de programa, com o codinome de Bruna Surfistinha.

Sinopse: Martin Harris (Liam Neeson) acaba de sair de um coma de quatro dias. Ao acordar, descobre que sua esposa (January Jones) não o reconhece e, para piorar, existe um outro homem (Aidan Quinn) usando sua identidade.

Sinopse: Em 2008, uma crise econômica global fez com que milhões de pessoas perdessem seus empregos. Através de uma extensa pesquisa é desvendado o relacionamento corrosivo que envolveu políticos, juízes e acadêmicos.

AMOR E OUTRAS DROGAS BRUNA SURFISTINHA DESCONHECIDO TRABALHO INTERNO

O VENCEDOR (THE FIGHTER)




Baseado em fatos reais, e não faça aquela antiga piada do jornal, O Vencedor (2010) conta a história de Mick Ward (Mark Wahlberg), um lutador de boxe da pequena cidade de Lowell em Massachusetts nos EUA. Mick vive à sombra do irmão Dick Ecklund (Christian Bale), ex-boxeador orgulho da cidade por ter nocauteado Sugar Ray Leonard, uma lenda do boxe americano. Apesar  de ter perdido a grande oportunidade de se tornar um grande lutador por causa do crack, Dick e sua ambiciosa mãe Alice (Melissa Leo) acabam ofuscando os esforços de Mick em tornar-se um campeão.

Sempre envergonhado por lutas ruins arranjadas por sua mãe empresária, onde se submete a derrotas iminentes contra adversários mais fortes, de quebra, ele recebe treinamento de Dick que além de colocá-lo em várias confusões ainda passa boa parte do tempo alucinado pelas drogas. As coisas esquentam quando Mick conhece a bartender Charlene Fleming (Amy Adams) que o mostrará o porquê de suas constantes derrotas. Ela será o inconveniente pivô de dolorosas desavenças na família Ward Ecklund.

Bom, o que mais gosto aqui é que conseguem fazer com que uma biografia não pareça com uma. Pouco existe daquela forçação de barra que tenta endeusar o personagem principal. A não ser pelo seguinte, Mick é filho de uma família fora do padrão, por quê só ele tem que pagar de "bom moço"? O personagem poderia ser uma pouco mais "sujo", digo, deveria haver mais erro, mais humanidade, isso traria mais propriedade ao papel. Essa "sujeira" ao qual me refiro está inteira em Charlene, uma mulher que também desperdiçou muitas oportunidades na vida: Charlene é um ser humano, às vezes sensível, às vezes forte, largou a faculdade, bebe, fala palavrão e desfere socos numa das irmãs de Dick. Também vejo essa realidade em Alice, a mãe descontrolada que gosta do filho, mas cobiça seu dinheiro. E ainda, e principalmente, Dick, irmão amoroso e fora de controle. Ou seja, no fim das contas não há maniqueísmo, os personagens não são bons ou maus, apenas humanos.

Outro responsável pelo filme sair do lugar comum de filmes assim, digo, desses onde o cara leva porrada no filme inteiro e no final sai vitorioso, é que a trama se aprofunda nas relações familiares, palco do conflito de todos os personagens. Numa das primeiras falas de Charlene  para Mick: "Ouvi dizer que você serve de trampolim". Dick em dois terços da trama não é apenas um trampolim para outros lutadores alcançarem a fama, ele é o trampolim também de sua família e talvez da própria Charlene.

Muita gente vai querer comparar com Rocky, um Lutador (1976) ou O Lutador (2008). Aliás, fiquei viajando e achei que a fala de Mick: "Não escreva meu nome assim com 'e', eu não gosto", poderia ser uma alfinetada no ator Mickey Rourke que interpreta o papel principal de O Lutador, pode ser.

Em tempo: Christian Bale, esquálido, está perfeito no filme a ponto de roubar a cena de Mark Wahlberg, com isso pode muito bem tirar a taça de melhor ator coadjuvante de Geofrey Rush (O Discurso do Rei) no Oscar 2011.





Share this post:

Digg it StumbleUpon del.icio.us Google Yahoo! reddit

0 comentários:

 
Copyright © 2011 by Déborah Suelda