Sinopse: Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é um sedutor incorrigível. Como representante comercial farmacêutico, ele conhece Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma jovem de 26 anos que sofre de mal de Parkinson.
Em Santuário, Frank (Richard Roxburgh) é um experiente mergulhador líder de uma exploração submarina à caverna Esa-ala no Pacífico Sul, considerada "a mãe de todas as cavernas". Além de outros mergulhadores, fazem parte de sua equipe a veterana Judes (Allison Parkinson) e o seu filho Josh, (Rhys Wakefield) um jovem arredio ao estilo de vida de seu pai.
A aventura começa de forma tensa já que todos reconhecem as adversidades da caverna e os perigos reais que estão prestes a enfrentar. A todo momento o risco de ficar preso, de acabarem as baterias da lanterna e o maior deles, o pânico embaixo d'água. Para Josh, o pai é um irracional que "arrasta" as pessoas para morrerem em nome de sua fixação. Para Frank, Josh é um filho rebelde que só lhe causa transtornos.
Antes que possam de fato iniciar o mergulho, uma grande tempestade desaba sobre a ilha e começa a inundar a caverna transformando-a num gigantesco poço. O grupo é abandonado e só lhes resta tentar achar uma saída num vertiginoso labirinto subaquático que lhes dará poucas chances de sobreviver, já que os fracos ficarão para trás.
Por que "Santuário"? O filme é produzido por James Cameron, o mesmo de Titanic (2007) e Avatar (2010), então sabemos que, ao contrário de Avatar, Santuário é um é filme cheio de grandes efeitos especiais assentado numa história que francamente não poderia ser mais clichê. De um lado o papai ríspido com problemas para se relacionar com o filho, do outro o filhinho problemático que só quer chamar a atenção do pai. Considerado por todos meio héroi, meio vilão, Frank prendeu a viver no limite, com a vida por um fio, e só assim sente-se ele mesmo. As cavernas são o seu lugar no mundo. Para economizar caracteres, vou dizer que depois de várias enrascadas e mortes, os dois finalmente vão abrir o coração, com água pela garganta, e se encontrarão como pai e filho. Ah, também há a pessoa que começa a surtar e tenta matar o grupo, indispensável nesses filmes.
Baseado numa história real vivida pelo roteirista Andrew Wight que teria passado por maus bocados em um mergulho em cavernas, Santuário, com seu orçamento de US$ 300 milhões consegue nos fazer sentir a caustrofobia e o desespero de não conseguir respirar a milhares de metros embaixo d'água, mas o mais sufocante mesmo são os atores e seus personagens artificiais que parecem estar alí só figuradamente, cada um com um cartaz de "eu vou morrer" preso nas costas. Trata-se de algo que pode prender pela "história catástrofe" em sí, como em Titanic, e não por um roteiro que traga algo de novo.
Porém, se está será a sua primeira experiência em 3D, prepare-se para ver personagens saltando da tela na sua frente, cenas realísticas, câmeras de todos os ângulos e cores belíssimas. Então você não perderá totalmente o valor de seu ingresso. Se não um filme para assistir, certamente um filme "para se ver".
Share this post:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Faço de suas palavras as minhas! =D
Postar um comentário